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Bullying como humor contemporâneo.


Hoje em dia se é falado muito em bullying[1], é comum vermos propagandas disseminando ideias contra o bullying, mas este problema enfrentado pelas escolas, está na TV em forma de humor, e acredite, faz sucesso.

O programa Pânico atualmente exibido pela Rede Bandeirantes utiliza um humor nada parecido com Charlie Chaplin ou Chico Anysio, humor que rir do próximo, e como “próximo” temos: gordos, intelectuais, negros, pobres, pessoas com menos poder do que eles, gays e tudo o que é “engraçado”. Prega a liberdade, que não há limites para o humor, quer dizer, o único limite é o bolso, quando algum funcionário é processado, mas só quando incomoda algum burguês que tenha dinheiro para processa – lo. Ri do camelo, da domestica, jamais do patrão.

O comediante Rafinha Bastos é um produto disso, ele fez uma piada com a cantora Wanessa Camargo ao vivo no programa CQC apresentado pela Rede Bandeirantes (todos riram), mas a cantora não gostou e processou ele. Resultado ele foi demitido pela emissora e quando é abordado sobre o assunto ele diz “não peço desculpas por que todos riram na hora…" O não engraçado agrada as pessoas, fazer piadas com pessoas ou com os problemas sociais é fácil difícil é ter atitude para mudar.




[1] Violência física ou psicológica, ato de ridicularização - executado em uma relação desigual de poder.

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